quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Requiem for a dream


O LSD, a dietilamida do ácido lisérgico, produz grandes alterações no cérebro, pois actuam no sistema nervoso, provocando fenómenos psíquicos, como alucinações, delírios e ilusões. É uma substância sintética, produzida em laboratório que adquiriu popularidade na década de 60 estando o seu consumo culturalmente associado ao movimento psicadélico. Os médicos a indicavam, pois não era prejudicial à saúde. Pode ser consumida por via oral, injectada ou inalada e se apresenta em forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina e líquida, os seus efeitos duram de oito a doze horas. Os efeitos físicos dessa droga são: dilatação das pupilas, sudorese, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura, náuseas, vómitos. Os sintomas psíquicos são alucinações auditivas e visuais, sensibilidade sensorial, confusão, pensamento desordenado, perda do controle emocional, euforia alternada com angústia, dificuldade de concentração. É importante destacar que os efeitos do LSD dependem do ambiente, da qualidade da droga e da personalidade da pessoa. O LSD é mais usado por adolescentes e jovens, com o intuito de ter visões e sensações novas e coloridas, pois as formas, cheiros, cores e situações se modificam e a pessoa cria ilusões e delírios, como por exemplo, paredes que escorregam, mania de grandeza e perseguição. Pode ocorrer também “flashback”, um fenómeno onde são sentidos os efeitos da droga após um período de semanas ou meses sem usá-la. O LSD é conhecido também com outros nomes como doce, ácido, gota, papel, microponto. É uma das mais potentes substâncias alucinogéneas conhecidas. Uma dose de apenas cem microgramas causa um brutal aumento nos sentidos, afectando também os sentimentos e a memória. O LSD, ou mais precisamente LSD-25, é um composto cristalino relacionado especialmente com os alcalóides podendo ser produzido a partir do processamento das substâncias do esporão do centeio. Foi sintetizado pela primeira vez em 1938 e, em 1943, o químico suíço Albert Hoffmann descobriu os seus efeitos de uma forma acidental. É menos popular que o ecstasy, mas é mais barato e de efeito mais rápido.

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