«O Homem é um ser eminentemente socio-cultural», pois está inserido numa determinada comunidade e cultura, sendo capaz de influenciar e transformar o mundo à sua volta, de modo a satisfazer as suas necessidades e realizar-se enquanto indivíduo. Assim sendo, para além de uma base biológica, o indivíduo detém uma componente social, da qual resulta o seu comportamento. O indivíduo só poderá ser compreendido aquando de uma interacção com os grupos a que pertence, que o orientam e limitam simultaneamente. O Homem é, efectivamente, um “animal social”.
Com o processo de socialização (que ocorre logo após o nascimento), o ser humano interioriza os elementos socio-culturais que lhe permitem adaptar-se ao meio envolvente, ultrapassando situações novas, evoluindo na sua maneira de ser e de estar. O processo de socialização integra portanto, padrões de cultura, ou seja, normas sociais que equivalem a modelos de comportamento socialmente aceites, preestabelecidos por um grupo específico de indivíduos, cujas acções podem ser efectuadas de modo consciente ou inconsciente, que o indivíduo é incumbido de respeitar e obedecer.
A propósito, Rousseau afirma que «O Homem nasceu livre e em toda a parte se encontra algemado», pois apesar de ser considerado à priori um "bom selvagem", é corrompido pela sociedade através da pressão social.
Quando as mesmas normas são adoptadas por todos os indivíduos do mesmo grupo, extingue-se a capacidade crítica dos seus elementos, o que influenciará, efectivamente, a personalidade do indivíduo em particular, na medida em que, o impede, por parte, de construir a sua própria identidade. Assim, tornar-se-á num sujeito conformado com o mundo em que vive, aceitando tudo aquilo que lhe é dado ou imposto. Rousseau propõe-nos então, um mergulho introspectivo pela busca do nosso lado natural, do nosso lado selvagem, do nosso verdadeiro "eu", o "eu" que é livre, pois como já acima foi referido, acredita que o ser humano é originalmente bom e inocente, íntegro e primitivo.
Por outro lado, os indivíduos inconformados são objecto de crítica, marginalizados muitas vezes, mas ainda assim estão na base da mudança social. São estas minorias que, resistindo à pressão social para o conformismo e obediência, conseguem estabelecer condições para o progresso, na medida em que influenciarão cada grupo existente em cada sociedade e, consequentemente, todo o mundo.
Nestes “jogos de influência”, o ser humano recebe e produz cultura, sendo esta espelho dos costumes, língua, etc., do povo ou do grupo em que se insere. À difusão e interiorização de duas ou mais culturas distintas, designa-se por processo de aculturação. Finalmente, a relatividade cultural é o fenómeno responsável por grande parte da diversidade comportamental entre os homens provenientes de diferentes culturas.
Com o processo de socialização (que ocorre logo após o nascimento), o ser humano interioriza os elementos socio-culturais que lhe permitem adaptar-se ao meio envolvente, ultrapassando situações novas, evoluindo na sua maneira de ser e de estar. O processo de socialização integra portanto, padrões de cultura, ou seja, normas sociais que equivalem a modelos de comportamento socialmente aceites, preestabelecidos por um grupo específico de indivíduos, cujas acções podem ser efectuadas de modo consciente ou inconsciente, que o indivíduo é incumbido de respeitar e obedecer.
A propósito, Rousseau afirma que «O Homem nasceu livre e em toda a parte se encontra algemado», pois apesar de ser considerado à priori um "bom selvagem", é corrompido pela sociedade através da pressão social.
Quando as mesmas normas são adoptadas por todos os indivíduos do mesmo grupo, extingue-se a capacidade crítica dos seus elementos, o que influenciará, efectivamente, a personalidade do indivíduo em particular, na medida em que, o impede, por parte, de construir a sua própria identidade. Assim, tornar-se-á num sujeito conformado com o mundo em que vive, aceitando tudo aquilo que lhe é dado ou imposto. Rousseau propõe-nos então, um mergulho introspectivo pela busca do nosso lado natural, do nosso lado selvagem, do nosso verdadeiro "eu", o "eu" que é livre, pois como já acima foi referido, acredita que o ser humano é originalmente bom e inocente, íntegro e primitivo.
Por outro lado, os indivíduos inconformados são objecto de crítica, marginalizados muitas vezes, mas ainda assim estão na base da mudança social. São estas minorias que, resistindo à pressão social para o conformismo e obediência, conseguem estabelecer condições para o progresso, na medida em que influenciarão cada grupo existente em cada sociedade e, consequentemente, todo o mundo.
Nestes “jogos de influência”, o ser humano recebe e produz cultura, sendo esta espelho dos costumes, língua, etc., do povo ou do grupo em que se insere. À difusão e interiorização de duas ou mais culturas distintas, designa-se por processo de aculturação. Finalmente, a relatividade cultural é o fenómeno responsável por grande parte da diversidade comportamental entre os homens provenientes de diferentes culturas.
5 comentários:
adorei me ajudou em um trabalho de sociologia.
Olá, parabéns pela postagem e pelo blog, pena que parou de incluir novas postagens.
Esperamos que volte.
Cultura de Qualidade
Que texto otimo,gostei muito. Parabéns...
muito bem me ajudou muito no meu trabalho obrigadaa
Parabenns !!!!!!!
Gostei, parabéns....talvez se interesse pelo "MEU" também...assim poderemos trocar prosas epistêmicas....www.antropologic.blogspot.com
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